5G O que muda no mercado de trabalho com a nova tecnologia

Fonte: https://www.contadores.cnt.br/noticias/empresariais/2021/11/24/5g-o-que-muda-no-mercado-de-trabalho-com-a-nova-tecnologia.html

A chegada do 5G no Brasil já está movimentando empresas, instituições de ensino e a área da saúde. O mercado de trabalho será revolucionado com a melhora na velocidade, produtividade e a chegada de novas profissões.

Os impactos da tecnologia com a inteligência artificial, por exemplo, devem modificar 30 milhões de vagas no mundo todo, sendo que 85% dos novos postos serão diferentes dos que existem hoje.

O novo mercado de trabalho movido a 5G deverá estar totalmente operante daqui 11 anos, e dos R$ 400 bilhões que serão investidos nos próximos dez anos em digitalização, 40% serão destinados à implementação da nova internet.

“Hoje o investimento que está sendo realizado é em infraestrutura e isso vai gerar muitos empregos diretos, de mão de obra especializada. A longo prazo, o 5G trará muitos benefícios, não só na criação de mão de obra direta, mas também de indireta, que são os desenvolvedores”, diz o professor de tecnologia da FIAP, Gustavo Torrente.

Na área da saúde, por exemplo, será cada vez mais comum operações cirúrgicas serem feitas por meio de robôs.

“Muito se fala em realidade virtual, e as pessoas acham que seria apenas para entretenimento, mas não. A realidade virtual está presente dentro de uma sala de aula. Imagina só um aluno de medicina podendo explanar um órgão praticamente ao vivo. Ir dentro de um pulmão, operar um olho, tudo à distância. Você pode estar em São Paulo sendo operado por um médico em Londres”, diz Torrente.

Hoje, somente 8% dos smartphones no Brasil estão habilitados para receber o 5G, mas à medida que os fabricantes de aparelhos forem adaptando seus produtos, a tendência é que os celulares que permitem a tecnologia fiquem mais baratos, diz o diretor de negócios da Facens, Ellis Menasce.

Na análise do presidente da Ericsson, Rodrigo Dienstmann, a implementação em todo o território deve ocorrer daqui seis anos. “As capitais devem estar cobertas até julho de 2022 e existe uma régua gradual de investimentos em cidades de portes maiores e até as de portes menores até 2028. A gente acredita que os investimentos comecem imediatamente nas redes”, pontua.

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